2012-10-19

Pretensiosamente bom

Aquilo que eu gosto é que é bom. Aquilo que não gosto não tem qualidade. Quem não gosta daquilo que eu gosto, não sabe o que é bom. Não sabe como eu sei. Como eu julgo saber. E julgo bastante.
Normalmente, juiz em causa própria, julgo como bom ou mau o que despertar o meu interesse. Ignoro tudo o resto. O resto não me interessa. Logo, também não interessa. Nem como nota de rodapé.
Atiro as propostas desinteressantes para longe daquilo que gosto.

O que não seria bom, seria gostarmos todos exactamente das mesmas coisas. A pluralidade tem destas coisas. Aumenta o interesse ao mesmo tempo que aumenta o conflito. Como a maioria não gosta de permanente conflito, rodeia-se de quem gosta do mesmo, ainda que com diferenças subtis.