2012-09-26

Espírito de contradição

Quando me perguntam se tenho fome, pergunto quase imediatamente o que há para eu comer (não que tenha má boca).
Se me querem inquirir sobre o tipo de utilizador que sou, vejo o utilizador doméstico e procuro a opção utilizador selvagem (ainda que sem sucesso).
Na opção sobre o sexo, quero escolher que gosto muito e não o género (o qual tem obviamente muita influência no que eu gosto).
Quando me ordenam para algo fazer, sou mais rápido a contrariar a ordem do que a justificar a acção (e tantas vezes a ordem ainda que correcta, não me satisfaz).
Se me dizem para algo (não) fazer, pretendendo com isso dizer precisamente o contrário, arriscam a que (nada) faça (se me disserem directamente o que pretendem, arriscam a cair numa ordem directa).
E neste espírito me mantenho preso a ser livre.

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