Aquilo que eu gosto é que é bom. Aquilo que não gosto não tem
qualidade. Quem não gosta daquilo que eu gosto, não sabe o que é bom.
Não sabe como eu sei. Como eu julgo saber. E julgo bastante.
Normalmente,
juiz em causa própria, julgo como bom ou mau o que despertar o meu
interesse. Ignoro tudo o resto. O resto não me interessa. Logo, também
não interessa. Nem como nota de rodapé.
Atiro as propostas desinteressantes para longe daquilo que gosto.
O
que não seria bom, seria gostarmos todos exactamente das mesmas coisas.
A pluralidade tem destas coisas. Aumenta o interesse ao mesmo tempo que
aumenta o conflito. Como a maioria não gosta de permanente conflito,
rodeia-se de quem gosta do mesmo, ainda que com diferenças subtis.