2011-12-12

O regresso em força

Finalmente voltei para cima da minha menina. Quatro voltas num dia, para iniciar bem a semana. Tantas saudades!
Sei que foram rapidinhas, mas não houve tempo para mais. Talvez no próximo fim de semana dê para duas maiorzinhas.
Ela até ronronou debaixo de mim, o que me fez apertar com ela ainda mais. E quanto mais apertava, mais forte e agudo o som se tornava. E mais me agarrei a ela.
O melhor a fazer, quando se arranca com força, é não se deixar ficar para trás...

2011-12-06

Ineficiência consumidora


Já devíamos estar habituados a estar em locais com pouca gente a atender e muita gente para ser atendida. Obviamente não nos cabe a nós decidir quantas pessoas deveriam estar a atender, mas podemos facilitar a vida a toda a gente. A quem quer ser atendido rapidamente e a quem quer poupar em quem atende.
As senhas de vez, as filas de espera e os pagamentos com cartão ou com dinheiro já não deveriam ter segredos para ninguém. Até compreendo que pessoas com mais idade tenham alguma inabilidade quer física quer mental para se desembaraçarem na execução de algumas tarefas. Mas a maioria deveria estar mais atenta e mais preparada para lidar com a tarefa quando chega a sua vez. Não deveria custar muito a preparação do pagamento, da reunião de todos os documentos e informações necessárias. Encurta-se o tempo de espera e de atendimento, o que melhora o serviço para todos.

2011-12-04

(Im)perfeição


À primeira vista poderá parecer ridículo, mas não acontecerá assim com tão pouca frequência como se poderá pensar. Muitas vezes ficamos presos à imagem de um objecto. Pelos olhos, ficamos presos, imaginando-a como perfeita. Como perfeita imagem do objecto. Chegamos mesmo a confundir a imagem com o próprio objecto. Envoltos nesta ilusão, nem imaginamos o quanto o objecto pode diferir daquela imagem. Afinal a imagem representa apenas uma face do objecto e não a sua totalidade. Para isso temos que estar na sua presença. Curiosamente, ainda que na sua presença, o objecto ilude-nos apresentando várias facetas. Escapando à captura da sua totalidade, a qual por sua vez também escapa ao próprio objecto.
Mais dramática que a incapacidade da captura do objecto na sua totalidade, será quando na presença de ambos, preferirmos a imagem. Ficarmos reféns daquela imagem de perfeição que captámos, a qual não conseguimos actualizar em conformidade com a totalidade do objecto. Como pode um objecto, naturalmente imperfeito, suportar tamanha comparação com qualquer imagem de perfeição que se possa ter dele?