Como pudeste pedir-me que te confessasse o inconfessável? Nada me fez prever.
Que fazes após tal confissão? Confesso que nada esperava que fizesses.
Ficas excitada por seres o objecto desta prosa ardente? O ego promete.
Relembras o passado com emoção? Emociono-me só a pensar nisso.
Acende-se o desejo já esquecido? Uma fagulha quase apagada.
Retiras o projecto do fundo da gaveta? Um esboço a suplicar retoques.
Podemos adiar o coração? Não devemos, mas podemos.
Por quanto tempo? Não sabemos.
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