Aquilo que eu gosto é que é bom. Aquilo que não gosto não tem
qualidade. Quem não gosta daquilo que eu gosto, não sabe o que é bom.
Não sabe como eu sei. Como eu julgo saber. E julgo bastante.
Normalmente,
juiz em causa própria, julgo como bom ou mau o que despertar o meu
interesse. Ignoro tudo o resto. O resto não me interessa. Logo, também
não interessa. Nem como nota de rodapé.
Atiro as propostas desinteressantes para longe daquilo que gosto.
O
que não seria bom, seria gostarmos todos exactamente das mesmas coisas.
A pluralidade tem destas coisas. Aumenta o interesse ao mesmo tempo que
aumenta o conflito. Como a maioria não gosta de permanente conflito,
rodeia-se de quem gosta do mesmo, ainda que com diferenças subtis.
2 comentários:
Estava eu a actualizar o meu blog quando vi o teu texto. A pluralidade tem destas coisas. E eu cá penso que serve o propósito de permitir encontrar-nos a nós próprios. Gostei do que li :-)
Desde que não entres em conflito contigo própria, soa muito bem esse encontro contigo.
Comentários destes, até eu gosto. ;-)
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